segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ser tia aos 25 e reflexões pertinentes .


Este lugar normalmente destaca os assuntos relacionados à moda, cultura e comportamento e este último item é a minha inspiração para o post de hoje. Será que ta na moda começar cada vez mais cedo as atividades sexuais? Por quê?

Pergunto-me o porquê de tanta banalização do sexo, afinal de contas, crianças estão trocando suas bonecas por mais crianças, será as novelas que expõe de forma cada mais cedo o sexo sem pudor? Ou a moda do funk que mais parece pessoas transando num ritmo frenético encima de palcos? Tudo isso aliado a esta cultura de massa extremamente erotizada são fortes estímulos, só sei que há a necessidade urgente de um alerta a sociedade refletir sobre o acesso das crianças a informações que estimulam a sexualidade precoce, pois os gatilhos para o despertar da erotização estão em níveis sem precedentes.

A pouca ou nenhuma orientação ministrada nas escolas também é uma lacuna significativa e vejo adolescentes de 16 anos engravidarem meninas de 15 e minha indignação está no fato de não faltar uma conversa franca, educação , valores e daí me dizem: “acidentes acontecem”, será? Há mil formas de prevenção , mas como uma criança vai se dar conta perfeita de tantos métodos? Já que eles estão começando suas vidas sexuais cada vez mais cedo, é hora de educação sexual cada vez mais cedo, chega de tabus , chega de hipocrisia ou a gente repensa estas questões ou continuamos a ver estes casos dentro das nossas casas...

“Por ano, nasce 1 milhão de bebês de mães solteiras adolescentes no Brasil. 1 MILHÃO meu povo! "O início da vida sexual é um processo extremamente complexo para qualquer pessoa, de qualquer geração", diz Paulo Bloise, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo, especialista em adolescência.“

Um exemplo disso é a estudante carioca M., 17 anos, conheceu o ex-namorado aos 13, num baile. Apaixonou-se e viveu a primeira relação sexual. Ainda com 13 anos, engravidou. Não se casou, teve o filho - hoje com 4 anos - e mora com a mãe. "Sinto falta de poder sair para me divertir", diz a menina, que perdeu dois anos de escola. Se hoje M. sente o peso da responsabilidade, acreditar que iniciar a vida sexual trará amadurecimento é um equívoco de parte considerável dos adolescentes."

Esta é a primeira geração que não conta com a orientação de um guia socialmente rígido para a sexualidade. Pais e mães estão igualmente confusos, preocupados e tão carentes de parâmetros quanto os próprios filhos. Muitos deles tentam estabelecer paralelo entre o que está acontecendo e sua própria geração. Os dois momentos são diferentes. O desejo de romper estruturas sociais esclerosadas fez da liberdade sexual uma das bandeiras dos jovens nos anos 60 e 70. Quando chegou a vez deles, deram liberdade aos filhos, mas não incluíram no pacote um modelo de comportamento sexual. O que se observa na sexualidade da atual geração não tem nem vestígio daquela energia rebelde e transformadora. O debate agora não é mais a presença de limites e sim, eventualmente, a ausência deles.

Compartilho esta minha preocupação com vocês e reflito o que fazer?

Tenham uma ótima semana.

Fonte: VEJA (http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_018.html)
Isto É (http://integras.blogspot.com/2009/04/sexo-cada-vez-mais-cedo.html )

Um comentário:

  1. Como sempre seu ponto de vista são realmente espetaculares....
    Você tocou em um assunto q todos sabemos da importancia e nem sempre é aplicado com clareza, por esses e muitos outros motivos e prefiro nao ter filhos, o mundo esta virando de cabeça pra baixo a minha geração ja esta cada vez mais estranha...

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