Entre um desejo incalculável de mudança e o estudo constante sobre o corpo, reflito sobre essa minha apreciação a algumas tatuagens, venho através de um texto do livro O Símbolo Perdido de Dan Brown, a compartilhar esse meu universo e este desejo tão explicito e viciante em dominar este invólucro carnal.
Segue assim...
“ Eu sou uma obra-prima.
O objetivo da tatuagem nunca foi a beleza.
O objetivo era a mudança.
Desde os sacerdotes núbios escarificados de 200 a.C até as cicatrizes moko dos maoris modernos, passando pelos acólitos tatuados do culto a Cibele na Roma antiga, os seres humanos haviam se tatuado como uma forma de oferenda, um sacrifício parcial do próprio corpo, suportando a dor física do embelezamento e sendo por ela transformados.
Apesar dos avisos ameaçadores em Levítico 19:28, que proibiam marcas na pele, as tatuagens se tornam um rito de passagem compartilhado por milhões de pessoas na era moderna – de adolescentes mauricinhos a viciados em drogas e donas de casa suburbanas.
O ato de tatuar a própria pele era uma transformadora declaração de poder, um anúncio ao mundo: eu tenho controle sobre a minha própria carne. A embriagante sensação ao de poder advinda dessa transformação física deixara milhares de pessoas viciadas em praticas de alteração corporal. – cirurgia plástica, piercings, fisiculturismo, anabolizantes e até mesmo bulimia e mudança de sexo. O espírito humano anseia por dominar seu invólucro carnal.”
E com isso só aumenta o desejo, enquanto o instrumento pontiagudo entra e saí da vossa pele, onde o ronco do aparelho elétrico parece ser viciante, e dor é substituída por um intenso prazer...
Beijos, até mais.
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